Belo Monte: Privatizando os lucros e socializando os custos

Por Gustavo Barreto (*)

Há 2 anos está sendo realizado um documentário independente sobre a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. Quanto mais filmagens e investigação, mais claro fica que a obra está sendo imposta pelo governo de forma totalmente arbitrária e irresponsável, sem dialogar com os índios nem com o resto da sociedade.

Amazônia: crescimento como um rabo de cavalo. Quanto mais cresce, mais vai pra baixo.

Os autores acreditam que esse filme pode interferir nisso, mas para isso precisam do dinheiro para editar e finalizar o material. Eles escolheram o financiamento coletivo, pois mais do que um filme, queremos fazer disso um ato político da sociedade, uma luta pelo acesso à informação e pelo direito de participar das decisões do país.

O projeto tem como objetivo o esclarecimento do público a respeito da implantação da usina hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu. É, portanto, um documentário cujo o objetivo é questionar o modelo de desenvolvimento proposto para a Amazônia, que revela também as tendências mundiais de desenvolvimento.

Acesse o orçamento do filme: http://www.cinedelia.com/Site/Or%C3%A7amento.html

Acesse a pagina no catarse.me: http://catarse.me/pt/projects/459-belo-monte-anuncio-de-uma-guerra#about

Todas as informações em http://www.cinedelia.com/

(*) Gustavo Barreto (@gustavobarreto_), 39, é jornalista, com mestrado (2011) e doutorado (2015) em Comunicação e Cultura pela UFRJ. É autor de três livros: o primeiro sobre cidadania, direitos humanos e internet, e os dois demais sobre a história da imigração na imprensa brasileira (todos disponíveis clicando aqui). Atualmente é estudante de Psicologia. Acesse o currículo lattes clicando aqui. Acesse também pelo Facebook (www.facebook.com/gustavo.barreto.rio)

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